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Mark Zuckerberg se une a Bill Gates para criação de fundo de pesquisa para energia limpa

Mark Zuckerberg e Bill Gates anunciaram que vão se unir com outros figurões da área de tecnologia para criar um novo fundo para encorajar o investimento privado em energia limpa.

O Breakthrough Energy Coalition, anunciado por Zuckerberg em um post no Facebook, “investirá em novas ideias que tem o potencial de transformar a maneira como produzimos e consumimos energia.” No site do fundo, a coalização diz que focará em “empresas em estágio inicial com potencial de produzir a energia do futuro com emissão próximo a zero de carbono, e que proverá energia confiável e acessível.”

A parceria também inclui Jeff Bezos, da Amazon, Richard Branson, da Virgin, e Jack Ma, do Alibaba. Não foi divulgada a quantia investida no fundo, mas considerando os nomes envolvidos, deve ser bastante — em novembro, apenas o Bill Gates disse que investiria US$ 2 bi em energia limpa. Mais importante que o dinheiro investido é o modelo que será usado na iniciativa:
A experiência mostra que até as ideias mais promissoras enfrentam desafios assustadores de comercialização e as dificuldades entre um conceito promissor e um produto viável, que nem o investimento do governo ou privado podem ajudar a passar por essa etapa. Estes erros coletivos podem ser superados, em parte, por uma pesquisa pública ligada a diferentes tipos de investimentos privados com um compromisso de longo termo com novas tecnologias. Esses investidores estão dispostos a colocarem pacientemente capital de risco para a iniciativa.
Gates também está apresentando hoje um programa chamado Mission Innovation, uma iniciativa que une 20 países — incluindo o Reino Unido, Estados Unidos, Brasil, Índia, China e mais — com o objetivo de dobrar o investimento em pesquisa de energia nos próximos cinco anos, de US$ 10 bi para US$ 20 bilhões. “Novos investimentos serão focados em inovações tecnológicas de energia limpa que podem ser escaláveis em diferentes condições econômicas e mercados energéticos dos países participantes e em outras partes do mundo”, explica o site do programa.

“Energia acessível e confiável facilita [em áreas pobres do planeta] a produção de comida, que mais escolas, hospitais e comércios funcionem, que as pessoas tenham geladeira em casa, de modo que se beneficiem de todas as coisas que compõem a vida moderna”, escreveu Gates. “A crescente demanda mundial por energia é também um grande problema, pois boa parte da energia que consumimos vem de hidrocarbonetos, que emitem gases de efeito estufa e mudam o clima. Precisamos, então, mudar nossas fontes de energia para opções acessíveis e confiáveis, e que não produzem carbono.”

Fonte: gizmodo

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