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Positivo vai fabricar notebooks e tablets em Ruanda, na África.

Ruanda é um país praticamente no centro do continente africano que recebeu o prêmio Habit Scroll of Honor, que reconhece a "limpeza, segurança e conservação do modelo urbano". Além disso, em 2007, a revista Fortune dedicou ao país um artigo intitulado de "Por que os CEOs amam Ruanda". Por estes ou outros motivos, a Positivo BGH escolheu a capital Kigali para inaugurar a primeira fábrica da empresa na África.

Com acordo firmado com o Ministério da Educação de Ruanda, 750 mil equipamentos educacionais serão produzidos e distribuídos ao longo de cinco anos para os alunos de ensinos fundamental e médio do país. A fábrica vai ter uma área de 7,5 mil m², com capacidade produtiva nominal de 60 mil computadores e tablets por mês.

Hélio Bruck Rotenberg, presidente da Positivo no Brasil, diz que a "África é um mercado muito interessante para ofertar tecnologia de qualidade a preços acessíveis, como é no Brasil, na Argentina e no Uruguai". Segundo Bruck, os produtos vão competir de forma justa no mercado local por serem feitos dentro da própria indústria. "Somamos 26 anos de atuação com experiências fantásticas no segmento de tecnologia educacional e estamos confiantes no sucesso dessa iniciativa do governo ruandês", disse o presidente.

A Positivo BGH é uma joint venture da Positivo com o grupo argentino BGH que atua nas áreas de sistemas de informação, telecomunicações, eletrodomésticos, telefonia celular e sistemas de climatização.

Hélio Bruck também comenta que a ação é um incentivo ao desenvolvimento social e à educação — que são prioridades para o governo de Ruanda. Ainda, cerca de 90% dos funcionários são nativos, sendo treinados desde o começo de junho para o novo trabalho.

"Nossa prioridade é atender ao cronograma de governo, mas estamos nos preparando para alcançar consumidores finais por meio de vendas diretas e do varejo. Também, vamos ofertar mais dispositivos em Ruanda, como smartphones, e ainda avaliamos ingressar em outros países africanos que estão atraindo um investimento estrangeiro consistente", finaliza Bruck.
Fonte: tecmundo

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