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Ao negar hospedagem para neo-nazistas, Airbnb prova que é a mais engajada das startups

Empresa cancela contas de supremacistas brancos que pretendiam se hospedar em Charlottesville, colocando em prática compromisso assumido em comercial
Quando as marcas se posicionam em campanhas e manifestos, muitas vezes questionamos a honestidade por trás do discurso. Estariam realmente colocando o que dizem em prática ou estão apenas surfando no momento?
O Airbnb, por exemplo, veiculou um comercial no Super Bowl este ano com uma mensagem de inclusão, atacando diretamente a política xenófoba em voga nos Estados Unidos.
Poderia ser só mais um texto bem escrito, mas a empresa vem provando consistentemente que vai fazer valer sua crença na igualdade, como ao colaborar para condenação de uma anfitriã que fez comentários racistas como justificativa para cancelar uma reserva. Porém, o embate foi mais direto e delicado na última sexta, 11 de agosto.
A cidade de Charlottesville, na Virginia, vivenciou um dia típico do século passado com um grupo de ultranacionalistas brancos carregando tochas e gritando contra negros, imigrantes, gays e judeus.
Não graças ao Airbnb que, alegando violação dos termos de uso, cancelou reservas e bloqueou as contas de usuários que pretendiam se hospedar na cidade para participar da marcha racista.
Como reportou o Gizmodo durante a semana, a empresa verificou cada perfil interessado em residências em Charlottesville, identificando assim quais faziam parte do movimento Unite the Right. Segundo o Airbnb, suas contas foram canceladas por comportamento anti-ético.
Informações e privacidade no Twitter Ads
É um caso raro de uma companhia de tecnologia se envolvendo tanto na luta contra o ódio. Basta lembrar que o Twitter, por exemplo, é frequentemente acusado de nada fazer para coibir comentários racistas e xenófobos.


por Carlos Merigo
Fonte: b9
 

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