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CEO da Netflix quer transmitir filmes ao mesmo tempo em que saem no cinema.

A tecnologia de duas décadas para cá fez muita coisa mudar nos nossos costumes do dia a dia. Quase ninguém mais consome música como antigamente, joga video games como antes ou mesmo assiste a filmes ou séries como acontecia até os anos 1990 e 2000. Algumas mudanças vieram para o bem, outras nem tanto, mas seja como for, o passar do tempo nos mostrou que a indústria que não se adapta aos novos ares pode correr sérios riscos.

Após ter revolucionado a maneira com a qual as pessoas assistem séries e filmes em casa, a Netflix agora quer transmitir películas que ainda estão em cartaz nos cinemas de maneira simultânea. Essa é a mesma ideia da plataforma de Sean Parker, cofundador do Napster, que luta em busca de um sistema antipirataria que deixe as grandes produtoras confortáveis em liberar filmes para serem vistos dessa maneira.

Segundo Reed Hastings, CEO da Netflix, as pessoas não vão deixar de ir ao cinema ver filmes apenas porque podem fazê-lo em casa. Seria a mesma coisa que sair para almoçar ou jantar fora quando é possível, também, se alimentar em sua própria residência, segundo um exemplo que ele mesmo deu.

Para defender o interesse da Netflix em transmitir filmes assim que os mesmos são lançados no cinema, Hastings também afirmou que a janela de espaço entre a saída da película do circuito de cinemas até seu lançamento para o público geral na forma de DVD, Blu-ray ou cópias digitais para streaming tende a diminuir cada vez mais. Hoje, esse tempo varia basta, mas pode chegar até três meses.

A redução dessa janela já vem sendo estudada pela indústria cinematográfica para amenizar os efeitos da queda de vendas de DVDs e Blu-rays, dando mais foco para as versões digitais em plataformas de streaming, que ganharam o gosto do público de vez nos últimos anos. Isso cairia como uma luva para os planos da Netflix em se tornar um verdadeiro cinema em casa.

Quando questionado se a empresa faria o caminho inverso, ou seja, se há alguma chance de vermos por aí uma rede de cinemas com a marca Netflix, Hastings foi enfático: “não há nenhum plano para isso”.

Fonte: TeMundo

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