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Um fotógrafo tentou por seis anos capturar este pássaro prestes a mergulhar

Levou seis anos e 720 mil tentativas, mas o fotografo escocês Alan McFayden finalmente conseguiu a foto que queria. Ele tirou imagens sensacionais de um martim-pescador fêmea no momento que estava prestes a mergulhar para tentar pegar um peixe. Além disso, em seu registro, é possível ver a imagem do pássaro espelhada na água.

O avô do fotografo costumava levá-lo para ver martim-pescadores em um local próximo a Kirkcudbright, na Escócia, há 40 anos. Após virar adulto e tornar-se um fotógrafo, ele, então, decidiu retornar ao local para tentar capturar o momento exato do mergulho do pássaro.

“Me lembro de ficar muito impressionado em quão magnífico os pássaros eram”, disse McFayden, 46, ao tabloide britânico Daily Mail, “era extraordinária a rapidez com que eles entravam e saíam da água com suas brilhantes penas azuis… esses pássaros nadam tão rápido quanto uma bala, logo tirar uma boa foto necessita muita sorte — e muita paciência.”

Sobre as cores: o fenômeno é conhecido como iridescência, e ela também pode ser vista nas asas de libélulas, cigarras e borboletas, e em algumas espécies de besouros, e nas penas de pavões macho. Eu sou fã desse fenômeno há um tempo. Como eu escrevi sobre o assunto em 2007:
A cor que nós vemos não vem de pigmentos moleculares, mas de estruturas semelhantes a grades que estão nas asas (cascos ou penas), que forçam as ondas de luz a sofrerem interferência. Dessa forma, ela pode ser propaganda apenas em algumas posições em determinadas frequências. E essas cores brilhantes dependem de apenas um ponto de vista. Em essência, elas atuam como se naturalmente ocorressem redes de difração.
A beleza das cores dos martim-pescadores é tanta que foi até homenageada em sonetos pelo poeta vitoriano Gerard Manley Hopkins.

Fonte: gizmodo

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