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“Valerian e a Cidade dos Mil Planetas” combina valores tradicionais e contemporâneos da space opera.

Em desenvolvimento há oito anos, passion project de Luc Besson coloca lógica da globalização em ponto de crise “Valerian e a Cidade dos Mil Planetas” parte de um momento histórico no mínimo estranho, com imagens de arquivo do primeiro encontro das corridas espaciais norte-americana e soviética, feitas em 1975 na primeira missão conjunta entre as nações. A cena é emblemática, com os dois astronautas representantes das antigas superpotências, conscientes do cenário de forte tensão que era a Guerra Fria entre os Estados Unidos e a União Soviética na época, sorrindo um para o outro e se cumprimentando na conexão entre os módulos de suas espaçonaves, quase como se estivessem alheios a tudo que os cercava na época. Embora seja de maneira indireta, é desse sentimento contraditório provocado por estas filmagens que o diretor Luc Besson busca nutrir essa nova space opera de sua carreira, uma adaptação da longeva série em quadrinhos francesa “Valerian e Laureline”. Desenvolvido ao longo de quase oito anos e sem dúvida um passion project do cineasta (em entrevistas ele declarou ter sido um leitor assíduo da obra de Pierre Christin e Jean-Claude Mézières quando criança), o longa é em seu núcleo um prosseguimento da lógica de sua introdução, que depois de mostrar História fantasia com as possibilidades previstas em seu gênero.

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