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WhatsApp ganha função de picture-in-picture para chamadas de vídeo.

Um novo recurso do WhatsApp está disponível para uma fração muito pequena de usuários. Nesta semana, o app recebeu um update na versão beta, disponível para usuários cadastrados como testadores, que permite realizar chamadas de vídeo no modo Picture-in-picture, que permite continuar fazendo outras coisas no celular enquanto a chamada ocupa apenas um cantinho da tela. O motivo de o recurso ser tão restrito é que ele só vai funcionar com usuários que estejam rodando a versão beta na prévia de desenvolvedores do Android O, que por enquanto só está disponível para aventureiros (porque o sistema ainda está extremamente cru) com um celular Pixel ou Nexus. No Android Nougat, quando você faz uma chamada de vídeo e pressiona o botão “Voltar”, o vídeo é pausado e a chamada continua apenas por voz enquanto você não volta para a interface do WhatsApp. Para o seleto grupo de usuários que faz parte do grupo de testes tanto do Android O quanto do aplicativo, no entanto, o vídeo continua rolando num cantinho enquanto você faz outras tarefas. A janelinha flutuante pode ser livremente movida pela tela, mas ela só é fixada nos quatro cantos quando você a solta. Ao tocar na janela, ela aumenta um pouco de tamanho e volta ao normal quando o usuário volta a tocar em algum outro canto da tela. Também é deslizar o quadro para baixo da tela, o que dispensa a janelinha e pausa o vídeo, mantendo a conversa apenas em áudio. É difícil acreditar que o recurso esteja disponível para todos os usuários de Android quando ele sair do beta do WhatsApp. Isso porque a versão O do sistema operacional trouxe novas ferramentas, sendo uma delas a API de Picture-in-Picture, que permite que desenvolvedores aproveitem essa funcionalidade. Outros apps com Duo, VLC, Chrome e o Google Play Movies já estão fazendo uso do recurso para quem já está usando o Android O, com outros provavelmente seguindo o mesmo caminho em breve. Se a função do WhatsApp for realmente limitada ao Android O, as perspectivas para a maior parte dos usuários é péssima. Tradicionalmente, uma nova versão do Android só se torna a mais popular dois anos após o lançamento, o que significa que a maior parte do público só teria acesso ao recurso em 2019. Fonte: olhardigital

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